29.11.06

My dear Simone (song)

My dear Simone, Simone, Simone
I love, I feel you, I need you
My little baby girl
'Cause you'll be born
I just don't know when, but you'll

You're already in me
At least in my mind
And I'll feed you, hold you in my arms
And sing a sweet lullaby
Specially for you, my little Simone!

You can breath my air
You can eat my food
You can sleep and dance in me
In my belet, your house.

You'll be my child, my lovely girl
And I'll be your Mum
So, let me be
If you want me to be.

I sing not loud
'Cause this feels like a dream
And I don't want to wake up
I want us to let it be

My sweet lovely Simone, Simone!

29.11.2006

17:53

26.11.06

O meu bebé é de fumo

O meu bebé é de fumo
Ou esfuma-se
Não se vê, mas existe

O meu bebé é amado
Desejado pelo Coração
Esperado por todo o corpo

Mas não se vê, o meu bebé!

O meu bebé tem rosto arredondado
Mãos pequeninas
E, também ele, ama como ninguém

O meu bebé dorme como um anjo
Ou chora ao meu colo
E eu embalo-o e canto uma canção... baixinho

O meu bebé tem pele de pêssego
Cheiro a pó de talco
E pele enrugadinha

Mas não se vê, o meu bebé!

Como eu amo o meu bebé pequenino!!!

26.11.2006
00:56

LET ME

LET ME


És algo que tanto desejo e tanto amo

E nunca te vi, mas sinto que te conheço
Te conheço desde sempre

Anseio a tua chegada
A transbordar de Amor
A verter lágrimas de saudade

Saudades de ti!
Por onde andas, que não apareces?
Não me queres conhecer?!

Talvez não seja suficientemente boa para ti
Ou talvez sejamos inseparáveis
Talvez!

Tal como talvez já existas e não te sinta
Pelo medo de ainda não existires em mim
Pela
perda que chorarei e não quero voltar a sentir


Vem! Vem ter connosco!
Amamos-te desde o início
Amar-te-emos até ao final
Cada dia mais
Cada dia melhor
Mas... e se não vens?

Give us the chance to love
Give me the chance to give birth
Let me smell, touch, look at you

Let me Love you, with you in my arms!

26.11.2006
00:46

3.11.06

VAZIO ou LÁGRIMAS POR DENTRO


Há um vazio em mim
Vazio
por dentro, vazio por fora…
E quem passa não repara
Questiona, faz-me sentir mais vazia ainda

O choro chora-se por dentro
Num choro abafado, que não se partilha
As lágrimas escorrem e molham tudo:
O interior, o corpo, a alma, o coração que fica pequenino

O caminho fica turvo com as lágrimas por dentro
Sinto não saber para que lado seguir
Como controlar e disfarçar
Como lutar, acreditar e aguardar

A angústia instala-se
O medo petrifica, só deixa ver o negro que combato com vermelho
A revolta apareceu e como a não quero!
A saudade do que há tanto existe, mas nunca se viu!

Estou cansada
De estar grávida há tanto tempo e
De nunca o ter estado.
Cansada de planear, de esperar, de querer
Quase cansada de desejar

Amo-te, amo-nos, amo-vos!
Quero crescer, deixem-me crescer
Também como Mulher, também como fêmea
Também como Mãe

Tanto frio que se instala
Tanta dor e sofrimento
O tempo a passar, sorrateiro
E eu a sofrer, meia calada

Há dias pensei já não te querer, Filho/a
Pensei que nem nunca iria ser uma boa Mãe
E senti um alívio, que logo se dissipou ao perceber
Que o meu não querer não era mais que o desejo aumentado de ti
De te gerar, te trazer ao Mundo
Te apresentar ao teu Pai e aos teus Avós
De te acariciar, embalar e sossegar
De te Amar!

Não era mais que um quase desespero
Que roça a loucura e me deixa… vazia!

02/11/2006 02:13