15.4.11

Surpresa total!


Estou grávida! De 13 semanas.
Sem tratamento algum.
Com surpresa: muita surpresa!!

27.9.10

Prometo

Prometo escrever em breve e prometo mesmo!
Estamos bem, mas ausentes deste cantinho, que não merece estar tão ao abandono.
Os meus melhores desejos para todas/os vós!
Até breve!!

28.11.09

Ano e Meio, é verdade!!

" tenderness"

Passamos pelos dias e nem nos apercebemos que eles se amontoam, vão fazendo número e ficam histórias para contar e por contar.

Da minha história têm estado obrigatoriamente ausentes, tal é a minha passagem pelos dias, semanas e meses, que me deparo com o último post escrito há quase-quase meio-ano.

Uma vergonha? Talvez, não sei.
Uma mudança de vida, sem dúvida, em que as horas são ocupadas de forma diferente, os interesses e obrigações se alteram (como ao longo de toda a vida), as paragens vão sendo outras.
No entanto, a certeza de uma coisa: saudade de vos ler, de vos "sentir", da união que por estes cantinhos só nossos se vive, de partilhas e alentos, de dores e sofrimentos, de pedaços de nós!

Um comentário de alguém que provavelmente não conheço e uma vinda ao mail associado a este AINDA meu cantinho, faz-me visitar quem seguia e quem o meu coração não esquece.
Deparo-me com decepções, mas também com uma alegria e um sucesso (Parabéns, Paula! Estou tão feliz por ti e pelo teu João!!).

Actualizo aminha lista de blogs visitados e dou-vos, em primeira mão, a notícia de que a minha querida amiga do "A Comidinha" está grávida de uma menina que nascerá em Março.
Nas vésperas de avançar para uma FIV, eis que nos encontramos (como acontece mais ou menos quinzenalmente) e a sinto "estranha", "mole" e... sonolenta.
Uma conversa, algumas perguntas e o meu "veredicto": "X, tu estás grávida!!" e rio, rio muito.
No dia seguinte 3, (sim, três!) testes de gravidez são feitos e todos dão positivo.

A nossa cabecinha e esta vida são mesmo uma incógnita, por muito que se estude e tente perceber (para explicar).

Por outro lado, a minha irmã sofre ainda com o que ouviu em Julho: "Façam o luto de um filho biológico".
E tem andado, assim, a tentar fazer esse luto que não se faz bem, pois não se sabe ao certo de quem, mas sim de uma situação, de um desejo, de um sonho.
Os meus receios de ela estar longe, sem pessoas conhecidas amigas perto e se ir abaixo aumentou, mas tem conseguido "levar o barco" e um dia aquele sorriso dela vai voltar a ser genuinamente igual. Assim como o do meu cunhado, que se fechou na sua concha e sofre em silêncio a sua perda.

Eu? Eu tenho de gritar aos sete ventos que TUDO VALEU A PENA e que é um orgulho olhar para minha Filha, que está prestes a fazer 1 ano meio.
Que é saudável, inteligente e sabidona.
Que é o nosso orgulho, a razão tantas vezes de os meus pensamentos menos agradáveis desaparecerem num ápice e o meu sorriso e felicidade voltarem como se nunca tivesse estado preocupada/cansada ou qualquer outra palavra terminada em "ada".

Está crescida e cada conquista dela é também uma conquista minha/nossa.
Ouvir Mãe, Mamã ou (sim, ela é boa a juntar palavras!!) "Mamãe" é algo inexplicável e saboroso demais de ouvir.
Ultrapassa tudo o que sonhei e desejei e a muitas/os de vocês tenho de agradecer, em parte, estar hoje aqui a escrever estas palavras.

Porque nunca me cansarei de dizê-lo: O MEU MUITO OBRIGADA A TODAS/OS!

Não são só rosas, calma!, que elas têm espinhos e tudo na vida tem duas faces.
Há muita coisinha que não se sabe e se fica à nora, há muito susto e dor de alma, há muito coração nas mãos e sustos que se dispensavam.
Há que impôr limites, limpar muito mais, organizar, comprar, fazer, acompanhar, dar "aquela palmadita" e ver lágrimas gordas correr naquela cara linda: e o meu interior corrói-se e chora também, mas sei que não posso mostrá-lo.
Há a Ama que é impecável, mas já dá muitos doces para o nosso gosto (lá se medem os prós e os contras), há o tentar sempre "dicidir" do tempo livre o mais equilibrado possível pelos Avós sedentos (sem melindrar "os de lá", "os meus" ou o cara-metade), há que deixar de fazer amor muitos e muitos dias e trocar isso por "um niquinho que seja para dormir", há.. há... há...

Mas o balanço é saboroso, como sei que muitas/os de vós sabem e desejo que todas/os as/os outras/os venham a saber.

Volto, pois está claro!!

Nota - Obrigada, "Anónimo", por me acordares das minhas andanças :O)

6.6.09

1 ANO!

Birthday Girl


Faz hoje um ano que a E. nasceu e foi por esta hora!

Faz hoje um ano que fui Mãe!

Faz hoje um ano que a minha vida mudou radicalmente e, por muitos "ais" e desesperos, COMO VALEU A PENA!!!!


Amo-te muito Filha!
És o meu maior tesouro e como te amo, mais e mais, a cada dia que passa!
Desejo-te O MELHOR e que sejas MUITO FELIZ, sempre com SAÚDE!
AMO-TE! AMO-TE! AMO-TE! :O)


Nota: Estamos os três juntos, depois de voltas e reviravoltas.
Que sejamos felizes, assim como todos vós, porque... "Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.", como dizia Fernando Pessoa!

19.2.09

Muito obrigada!

Obrigada a todas vocês, que me têm deixado uma palavra de força e alento.

É incrível como nos ajuda a erguer um pouco a cabeça.

Sem vos conhecer pessoalmente, agradeço-vos do fundo do coração.
Tal como no processo de luta de ttt, foi e é muito aqui e convosco que partilhei/o angústias e desesperos e recebi/o carinho e apoio.

MUITO OBRIGADA!

17.2.09

Divórcio



Tal como em muitas outras coisas da vida, não queria acreditar no que se estava a passar no domingo e no veredicto pautado pelo meu ainda marido: "Acho melhor avançarmos com o divórcio.".

Assim foi dito, assim se mantém, assim eu estou a viver desde domingo (mais ontem), com o coração na boca, as lágrimas fáceis e o desespero a percorrer-me o corpo todo.

A E. tem 8 meses e quase 2 semanas e, principalmente quando olho para ela, sinto o peso da responsabilidade insuflado, pois serei muito responsável pelo seu bom ou não desenvolvimento a todos os níveis.

Por vezes, sinto que nem de mim sei tomar conta, e agora, depois de tanto lutarmos por um filho/a, surge a ruptura, o quebrar dos sonhos de passeios a três, risos a três, preocupações a três, partilhas a três.

Surge o sentimento de a minha/nossa Filha não merecer ter o Pai e a Mãe separados, quando ambos a amam tanto!

Surge o receio de não "dar conta do recado sozinha", pois nunca assim o imaginei, muito menos o desejei.

Surge a revolta, pelas circunstâncias de estar desempregada e a casa onde vivemos ser dele, de eu ter de começar uma vida nova, de rompante, com a minha deliciosa ao colo e a vontade de chorar disfarçada à sua frente.

Quero gritar, pedir ajuda, não me sinto suficientemente forte (mas se calhar vou sê-lo!), sinto-me só, quero resgatar a minha vida a dois, que se calhar só teve mesmo momentos felizes e só na minha cabeça podería ser feliz, tal é o desejo e sempre foi.

Divergências, pontos de vista diferentes, filho único, sogros a viver ao lado, cansaço de noites mal dormidas e de só agora parecer que encontrámos um lugar para a E. estar durante o dia (a 1ª ama não a podia ter de manhã, no Infantário passou mais tempo em casa doente, agora nova ama, há 2 semanas e pico).

E os 35 a chegar, o trabalho a fugir (e eu dele, agora queria era descansar, é verdade! E bem preciso!!), a divisão de tarefas a ter um fim, os abraços e beijos a não existirem mais, a decepção de uma vez por todas.

Vou dar o meu melhor, mesmo com a ajuda de uma "alavanca", que não dormir e chorar dá cabo de mim e não me permite raciocinar, tratar da minha filha bem, nem trabalhar.

E é isso que eu preciso fazer e não ficar tulhida de movimentos, pensamentos e emoções.


Vai ser duro, muito!
Mas eu vou conseguir!

29.1.09

Tal como eu, para quem não sabia...


- HPV não significa "câncro do cólo do útero";

- há cerca de 200 tipos de hpv (Vírus Papiloma Humano);

- só cerca de 15 dos mais ou menos 200 hpv existentes evoluem para câncro do cólo do útero (o que já é muitíssimo!);
- no entanto, a maior causa de câncro do cólo do útero é o hpv;

- o hpv não se transmite somente por via sexual (apesar de ser a via mais comum), mas ainda não se descobriu qual (ais) a(s) outra(s) via(s);

E esta, hein?!
Foi bom saber.

14.1.09

UFA!!!


A vida voltou a ter todas as cores :O)

7.1.09

hpv

Angel of Hope

Na 3ª feira lá rumei a Coimbra, com a esperança no bolso e um sorriso na cara, mas não foi assim que regressei de lá.

Tinha consulta às 20h e ía na expectativa de saber se a tal lesão no útero tinha desaparecido/regredido ou não. Aumentar nem me passava pela cabeça e mesmo manter-se parecia-me também não ser por aí.

Tinha 4 ou 5 pessoas mais próximas a dar-me ânimo, a "garantir-me" que estava tudo bem e a verdade e que caí na esparrela de não me defender, de pôr o medo quase totalmente de lado e ir só à procura de boas notícias.

Não sei explicar o porquê, mas tem sido assim ao longo da minha vida: quando conto com tragédias, elas quase sempre me passam ao lado e... quando ponho o coração ao alto e decido avançar sem medo... aproveitar o momento e não perder tempo com ansiedades e angústias, antecipações catastróficas ou sufocantes, eis que há algo que me surpreende e deixa, pelo menos, o coração a bater mais e apertadinho.

Não, a ferida não tinha regredido. Foram retirados alguns pedaços para biópsia (mais uma! Que angústia, caramba!) e foi queimada, de seguida. Fiquei aparvalhada, apática, senti o sangue a fugir-me todo e fiquei branca, macilenta, com uma sensação de irrealidade que só voltou com o desagradável cheiro a carne queimada. Mesmo assim, pensei por momentos ser um pesadelo e quase fechei os olhos. Mas... era mesmo verdade e eu estava ali, com mais uma "surpresa" e uma semana de espera pela frente.

À saída, jurei para mim mesmo, já no carro e com o frio a chegar-me à parte mais interior de todos os meus ossos, nunca mais ir sozinha a uma consulta fora daqui. Sentia-me tonta, confusa, fraca, enjoada, desanimada, angustiada. Acabei por aquecer no carro, respirar fundo, ligar ao maridão e fazer-me à estrada. Cheguei bem, fez-me bem a rádio, o contacto com a realidae através das notícias do resto do mundo, a concentração com que vim a conduzir, o saber que podia ver a E. quando chegasse e dar-lhe um beijo.

O médico tentou ao máximo sossegar-me e fez-me ver que ando com o sistema imunitário um bocado em baixo, o que em nada ajuda e muito melhorará se diminuir a minha ansiedade.

Aponta para que a biópsia só confirme o que ele pensa: que não é nada de alto risco e que nada há de maligno. Perguntei se dizia aquilo para me acalmar e respondeu rapidamente que não, que era o que a experiência e a observação lhe faziam mesmo parecer. Respondeu-me a mil questões sobre hpv e, no fim, despediu-se com um abraço que senti não ser de compaixão, mas de carinho (talvez por sentir a minha fragilidade).

Tenho andado ocupada com a E., mas a semana passada com muito trabalho, o que me fez andar com esta questão latente, meia que adormecida.

Entretanto chegou o fim de semana, o maridão vai estar fora esta semana e dei por mim a implicar com ele, muito, muito, muito, até que... desatei a chorar e a dizer "Tenho medo! Tenho medo!"

Pedi-lhe desculpa e compreensão e fui até à casa de banho chorar, como uma menina escondida, para que a E. não se apercebesse e eu pudesse deitar cá para fora as minhas angústias, os meus receios. No fundo, lavar a alma, que estava imunda!

Agora estou melhor, mas a ansiedade sei vai aumentar em flecha até 3ª.

Cá agurado, "acagaçada", que isto assusta e pode mudar-nos a vida violentamente!

Depois dou sinal.

24.12.08

Sometimes... Everytime!




Porque tantas vezes nos esquecemos disto.
Porque, uma vez mais, sinto o Natal não como um dia singular, mas como algo que devemos fazer por trazer presente em nós todos os dias, os meus votos são que a Saúde impere, pois é ela o pilar de tudo o resto!

Que, atrás dela, venha a realização dos nossos/vossos sonhos, sejam eles quais forem, desde que belos e genuínos.

E que haja sempre um esforço no sentido da União, da Paz e desses sentimentos lindos e indispensáveis que são o Amor e a Amizade.