Sol de pouca dura... mas lá fora o sol brilha e eu insisto em não o ver!
Sinto-me novamente em baixo, cansada, com dificuldade em dormir e sem vontade de sair de casa... e farta de cá estar, também.
Cansada dos dias rotineiros que persistem em existir e eu em deixá-los permanecer assim.
Desorientada também com a falta de perspectivas profissionais, após a licença de maternidade, e sem iniciativa para inverter a situação.
Insegura com mil e uma coisas!
A passar pelos dias e pelo seu potencial imenso de cara baixa, lágrimas nos olhos, nó na garganta, com uma tristeza que me toma conta de todo o peito (todo o corpo?!) por não estar a reagir como desejo e sempre sonhei. Por não estar a aproveitar (nem deixar aproveitar) a minha filha como, acima de tudo, ela merece.
Muitos momentos não vejo "a luz ao fundo do túnel" e sinto-me um fardo, uma falhada, perdida num caminho que não conheço.
Há uns tempos uma amiga disse-me "Tens duas hipóteses: podes olhar para trás, daqui a 5 ou 10 anos e pensar: Consegui dar a volta! Fiz mil e uma coisas, expus-me aos meus mais íntimos medos, sofri que nem uma condenada, mas consegui... ou podes ver o contrário...".
Ela, como outras Amigas, acreditam que consigo várias coisas. A verdade é que... me falta a mim acreditar e isso está-me a matar aos pouquinhos.
Destas palavras tenho-me lembrado muito e já me fizeram arrebitar algumas veezs, mas não ultimamente, o que me deixa mais em baixo, mais de rastos, mais "vencida" e revoltada comigo mesma.
Hoje, agora, acabei por aqui verter palavras e emoções que me vão na alma e no coração. Sem contar.
Talvez me esteja a fazer bem.
A verdade é que tenho é de sair de casa e ir viver. Urgentemente!
Uma vez mais o medo. O medo de não conseguir! Mas para o saber há que tentar!
Primeiro vou ter de vencer a inércia que se está a apoderar de mim. Vou TENTAR vencê-la, que o sofrimento é grande, para todos!