Há um vazio em mim
Vazio por dentro, vazio por fora…
E quem passa não repara
Questiona, faz-me sentir mais vazia ainda
O choro chora-se por dentro
Num choro abafado, que não se partilha
As lágrimas escorrem e molham tudo:
O interior, o corpo, a alma, o coração que fica pequenino
O caminho fica turvo com as lágrimas por dentro
Sinto não saber para que lado seguir
Como controlar e disfarçar
Como lutar, acreditar e aguardar
A angústia instala-se
O medo petrifica, só deixa ver o negro que combato com vermelho
A revolta apareceu e como a não quero!
A saudade do que há tanto existe, mas nunca se viu!
Estou cansada
De estar grávida há tanto tempo e
De nunca o ter estado.
Cansada de planear, de esperar, de querer
Quase cansada de desejar
Amo-te, amo-nos, amo-vos!
Quero crescer, deixem-me crescer
Também como Mulher, também como fêmea
Também como Mãe
Tanto frio que se instala
Tanta dor e sofrimento
O tempo a passar, sorrateiro
E eu a sofrer, meia calada
Há dias pensei já não te querer, Filho/a
Pensei que nem nunca iria ser uma boa Mãe
E senti um alívio, que logo se dissipou ao perceber
Que o meu não querer não era mais que o desejo aumentado de ti
De te gerar, te trazer ao Mundo
Te apresentar ao teu Pai e aos teus Avós
De te acariciar, embalar e sossegar
De te Amar!
Não era mais que um quase desespero
Que roça a loucura e me deixa… vazia!
02/11/2006 02:13
Vazio
E quem passa não repara
Questiona, faz-me sentir mais vazia ainda
O choro chora-se por dentro
Num choro abafado, que não se partilha
As lágrimas escorrem e molham tudo:
O interior, o corpo, a alma, o coração que fica pequenino
O caminho fica turvo com as lágrimas por dentro
Sinto não saber para que lado seguir
Como controlar e disfarçar
Como lutar, acreditar e aguardar
A angústia instala-se
O medo petrifica, só deixa ver o negro que combato com vermelho
A revolta apareceu e como a não quero!
A saudade do que há tanto existe, mas nunca se viu!
Estou cansada
De estar grávida há tanto tempo e
De nunca o ter estado.
Cansada de planear, de esperar, de querer
Quase cansada de desejar
Amo-te, amo-nos, amo-vos!
Quero crescer, deixem-me crescer
Também como Mulher, também como fêmea
Também como Mãe
Tanto frio que se instala
Tanta dor e sofrimento
O tempo a passar, sorrateiro
E eu a sofrer, meia calada
Há dias pensei já não te querer, Filho/a
Pensei que nem nunca iria ser uma boa Mãe
E senti um alívio, que logo se dissipou ao perceber
Que o meu não querer não era mais que o desejo aumentado de ti
De te gerar, te trazer ao Mundo
Te apresentar ao teu Pai e aos teus Avós
De te acariciar, embalar e sossegar
De te Amar!
Não era mais que um quase desespero
Que roça a loucura e me deixa… vazia!
02/11/2006 02:13
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