18.8.07

Não desperdiçar a Vida

Voltei de férias. Acabou-se a boa-vida!
A verdade é que estava bem longe da realidade.
Mas não pode ser assim para sempre, pois não?!
Nas últimas noites custou muito a adormecer e qualquer volta na cama me lembrava que estava "de fralda".
Os pensamentos vinham em catadupa, sem que conseguisse (por mais que me esforçasse) desviá-los:
- e se, quando vier novamente o período, ela (médica) não estiver de novo?
- e se as ditas se estragaram e me vou andar a picar para nada (frigorífico avariado quase 12h)
- e se dá para fazer o ttt, mas volto a não conseguir sequer avançar para IIU?
- será que algum dia vou ser Mãe?
- como preencho este vazio?
- porque o pensamento está sempre a vir parar ao mesmo?
- socorro! Estou a ficar obcecada!
- quanto tempo levará a avançar-se no Porto, se em Coimbra continuar "pendurada"?
Ontem um amigo liga a dizer que tem novidades.
"Vem aí bebé.", digo eu.
"Vá, nós queremos dar as novidades pessoalmente. Pára lá de adivinhar as coisas, caramba!"
"Fixe, vem aí mais um puto!", pensei para comigo. Mas logo acrescentei: "Porquê ele? Ele que não gostava de crianças e não queria ser Pai? E eu? E nós? Não entendo!"
E não entendo mesmo, mas acima de tudo queria era estar bem mais serena, que isto não me faz bem nenhum.
John (Lennon), ajuda-me a ter sempre presente a tua frase e a não desperdiçar a Vida!

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